O livro de estreia da poeta e performer raquellima reúne 24 poemas escolhidos de uma década de escrita irregular, alguns dos quais têm acompanhado a autora nos diferentes espaços de oratura por onde circula, da narração oral ao poetry slam. O áudio que o acompanha regista 11 desses poemas na voz de Raquel Lima acompanhada pela música de Yaw Tembe (trompete, eletrónica e balafon). A edição conta com prefácio de Cidinha Da Silva e posfácio de Marta Lança. "Ingenuidade Inocência Ignorância" é o 1.º rastilho da colecção BOCA DE INCÊNDIO, de poesia falada. APOIO: Buala, Tobias Rihs & Jeva Bartuseviciute, Falas Afrikanas. APRESENTAÇÕES Lançada no Brasil em Outubro, e em Milão e Barcelona na primeira quinzena de Novembro, a edição continua a apresentar-se. As próximas datas são: LISBOA >> dia 22, às 16h15, no âmbito dos "Encontros Where I (we) Stand?" - Fundação Calouste Gulbenkian / Colecção Moderna - Sala Polivalente (com apresentação de Marta Lança e leitura de poemas por raquellima) CALDAS DA RAINHA >> dia 28, às 19h, Igreja do Espírito Santo (com leitura de poemas por raquellima e música de Yaw Tembe) COIMBRA >> dia 29, às 19h, Bienal de Artes / Auditório do Círculo Sereia (com leitura de poemas por raquellima e música de Yaw Tembe) PORTO >> dia 30, às 21h30, A Gralha (com leitura de poemas por raquellima e música de Yaw Tembe) ALMADA>> no início de Dezembro, data a anunciar, Casa da Cerca (com leitura de poemas por raquellima e música de Yaw Tembe) Todas as sessões são de entrada livre. raquellima (1983) é lisboeta das duas margens do Tejo e do Atlântico, de mãe angolana, pai santomense, avó paterna senegalesa e trisavó materna brasileira. Poeta, performer e arte-educadora, raquellima fixa nesta edição em livro & áudio parte de um percurso de dez anos de poesia essencialmente oral, movimento que a levou a mais de uma dezena de países na Europa, América do Sul e África. Durante esse período, apresentou o seu trabalho em eventos de literatura, narração oral, poetry slam, spokenword, performance e música. A transdisciplinaridade com que aborda arte, memória e sociedade, atenta às desigualdades sociais e aliada a uma vontade de encontrar e compreender as suas raízes, levou-a a regressar à academia, onde desenvolve a sua investigação focada em oratura e escravatura em São Tomé e Príncipe no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Yaw Tembe é natural da Suazilândia e há vários anos residente em Portugal. Licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa no curso de Jazz e pela Faculdade de Belas Artes do Porto em Escultura, tem vindo a desenvolver um trabalho caracterizado pela exploração dos conceitos de transitoriedade e fragilidade num processo que tem cruzado várias áreas de criação - artes plásticas, vídeo, dança. A música tem sido o maior pretexto para a experimentação em projectos como GUME, Sírius e Chão Maior. Tem trabalho editado nas editoras Clean Feed, Creative Sources, Shhpuma, three: four recordos (CH) e A Giant Fern (UK). Entre os artistas com quem tem colaborado destacam-se Marlene Freitas, Norberto Lobo, Evan Parker, Joshua Abrams & The Natural Information Society, Orphy Robinson, Hieroglyphic Being e Ricardo Jacinto. BOCA DE INCÊNDIO – colecção de poesia falada Num tempo de tribunas ocas, demagogas, bacocas, pedimos inspiração à grande poesia falada, filha do spokenword, do poetry slam e de outras performances colectivas, neta de beatnicks, dubpoets e rappers, bisneta de griots e trovadores, lírica, política, épica, urbana, sobre-urbana, corpórea, viva. Ingenuidade. Inocência. Ignorância., de raquellima, é o primeiro rastilho desta boca de incêndio. BOCA Editora de audiolivros e outras criações sonoras, na qual o áudio se alia ao livro, procurando pôr em diálogo as várias linguagens e registos da criação literária e das artes, do pensamento e da cultura. Faz também produção, programação cultural e, através do colectivo Terra do Som, formação na área da criação radiofónica, nomeadamente do documentário sonoro. ANIMAL SENTIMENTAL Editora de publicações independentes, livros e objectos de autor. O Animal é um colecionador, e gosta de reinventar e sobrepor técnicas de impressão que caíram no esquecimento, por motivos com os quais o Animal não concorda! Posiciona-se como anti-neoliberal e crítico em relação aos meios de produção modernos, que sujeitam o autor/artista a processos pouco dignos. Os objectos finais empenham-se em atingir resultados satisfatórios e relevantes, tanto a nível conceptual como estético. Mais info: https://boca.pt/ingenuidade-inocencia-ignorancia tag